16 de Maio de 2010

...falta pouco e bem, ter-te-ão por alguém...

 

Há coisas que me deixam quase em estado de catatónia mental. Uma delas é o conhecido e longo período dos intervalos televisivos, outra é o meu grau de meditação. Eu faria precisamente este ano 93 anos, caso tivesse nascido em 1917. E se tivesse nascido a 15 de Maio, teria 93 anos e um dia...todo este jogo de massa cinzenta e neurónios é de facto de uma assustadora clarividência...

Mas chega de falar de mim. Então como correu o vosso jantar do dia anterior? Não que me interesse muito, mas acho que de vez em quando fica bem cimentar esta falsa intimidade que roça a preocupação.

Algo que aconteceu graças ao meu poder de percepção do meio que me rodeia, foi ter parado numa passadeira para peões e ter reparado no que se tornou mais um desafio à minha capacidade de solucionar pensamentos complexos.

Porque raio será que existe o sinal intermitente!?

Uma questão pertinente, mas que não seria ali parado no meio da passadeira, que iria encontrar a solução. Principalmente porque o barulho inconveniente das buzinas não me deixava raciocinar a cem por cento. Sim, é um dado adquirido o pouco civismo por parte de alguns condutores, mas quais as probabilidades de encontrar tantos em frente a uma passadeira para peões quando estou parado, ocupado a solucionar uma coisa tão importante para os meus fiéis!? Que cambada de acéfalos insensíveis...

Enfim, para recuperar a serenidade e ajudar-me a acalmar e, apesar de usufruindo da tolerância de ponto não ter conseguido um bilhete de quatro dias para o Festival Fátima Alive 2010, não esmoreci, não baixei os braços e avancei invicto na minha demanda. Disfarçado de técnico de som, dirigi-me ao Santuário de Vossa Senhora de Fátima e aos microfones da igreja, indaguei aos presentes qual deles havia estado em mais aparições. Após ter sido expulso do recinto, não valendo de nada os elogios ao fantástico sistema de som, eis que compareceu ao meu chamamento a sénior mais experiente nestas andanças.

- Dona Adruzinda Suplício, agradeço-lhe a coragem de dar a face nesta entrevista.

- Ora essa. Se reparar vai até de encontro aos sagrados ensinamentos, por isso, não custa nada.

- Dona Adruzinda, segundo me constou, é a mais experiente neste tipo de evento. Veio todos os anos?

- Vim todos os anos, salvo o primeiro em que não estive presente no início devido à grande concentração de oliveirais nesta zona. E saber qual deles?

- Falta de indicações direccionais da altura, suponho...

- Exactamente. De tal maneira que, quando cheguei ao aglomerado de pessoas que se juntou no oliveiral correcto, já o milagre se tinha dado. Pois foi ali mesmo que jurei que não mais iria perder um enquanto fosse viva.

- A partir dessa primeira vez nunca faltou?

- Pode crer que não! Já estou com 105 Primaveras e desde então não perco pitada que seja das celebrações.

- Dona Adruzinda, a pergunta que lhe faço para o banquinho de descanso. Acha que a causa de terem havido três aparições se deve a falhas de transmissão celestial?

- Acho que nos devemos focar antes na razão de que houve intermitência na recepção de sinal. Apareceu, desapareceu, apareceu, desapareceu, apareceu e desapareceu. Agora fica a dúvida é se se fará luz e, em caso afirmativo, qual a luz que vai aparecer...

escrito por centrodasmarradas às 17:37 linque da crónica
10 de Maio de 2010

...para grandes vales, grandes remédios...

 

Meus fiéis, meu rebanho, ilustres convidados, distinto pesquisador de horóscopos e pesquisadores de marradas diversas. Falo para todos vós. Reflictamos em jeito de oração...

 

Foi com uma enorme sensação de orgulho que analisei todo o caminho percorrido até aqui e apraz-me dizer que as vozes dissonantes continuam a reboque.

Sem qualquer admiração e ao fim de um ano, este espaço alcançou a insanidade a que se tinha proposto, sem acompanhamento médico e ao qual estava definido como principal objectivo.

Sem qualquer género de surpresa, mas com imenso espaço para imolações involuntárias, esta esquizofrenia foi tomando proporções para lá da compreensão, tanto assim é, que vos tem aqui hoje presentes em comunhão.

Tão inexplicável como um Escaravelho Bosteiro oferecer uma bola de estrume àquela com quem pretende constituir prole, também inexplicável é o facto de haver o mito suburbano de quem não se identifique com esta maneira de estar no campo meditativo.

Se outrora alguém contra havia, é porque se silenciou. Se não se silenciou, é porque foi silenciado. Não por mim, mas por algum infortúnio imprevisível...que fique registado. Nego tudo. Incluindo sejam quais forem as acusações.

 

Faz hoje, dia 10 de Maio, precisamente um ano (mais preciso só mesmo se esta crónica fosse publicada à mesma hora, 3h26m), que o mundo pasmou com o génesis de mais um ansiolítico anti-depressão económica, de mais um bálsamo anti-demência política e porque não também referi-lo, uma referência no universo da dissertação livre.

Meus fiéis, assim como o mítico Pardal-Republicano nem sempre dá dois pulos certos seguidos, também este espaço orgulha-se de ter a mesma atitude comportamental perante a linha da opinião infundada.

E, quanto a esse pilar nada receiem, pois primará sempre por dar referência ao chorrilho insólito e desmedido, à esquizofrenia pontual e à preservação da mine no comércio tradicional.

 

Termino assim como terminaria, caso começasse a acumular o gás naturalmente produzido pelo nosso aparelho digestivo.

Um pensamento profundo dirigido aos meus fiéis recentes e não recentes na minha sala, resgatados desse deserto estupidificante que é a incapacidade de raciocínio. Um bem-haja e votos de uma lenta, mas gradual recuperação.

Um pensamento dirigido ás ocultas vozes dissonantes que marcam passo na minha insanidade temporária. Renovo-lhes a minha inabalável esperança de que tenham um ataque duradouro e insuportável de cólicas intestinais, seguido de três dias de diarreia ininterrupta.

 

...(este comunicado teve acompanhamento musical do Grupo Etnográfico, Recreativo e Tocador de didgeridoo, fundado em 1895 e com dois mil sócios com quotas por pagar. Segue-se a lista de nomes dos prevaricadores)...

escrito por centrodasmarradas às 03:24 linque da crónica
05 de Maio de 2010

...mais depressa se apanha um mentiroso, que um mocho...

 

Nada como brincar ao "faz de conta" como quando era pequeno.

A minha situação imaginária preferida é aquela em que estou num país onde não há vontade política para mudar o que está errado, onde o povo deixa andar e no geral, pouca fiscalização existe.

Sou o director geral de uma empresa pública, recebo um ordenado que dizem exagerado e como se não bastasse, alcanço prémios anuais avultados. Uma das minhas vantagens preferidas, é ter a hipótese de não declarar os meus rendimentos na totalidade, sem receio de ser descoberto porque mesmo que o seja, a Justiça assume o papel passivo e tem mais receio de mim, do que eu tenho dela.

Nesta situação imaginária, quem não precisa de levantar um dedo sequer para se fazer respeitar é a "autoridade que circula de automóvel na via pública sem cinto de segurança" que, de uma forma eficiente e preventiva, faz com que o cidadão aja correctamente e passe a mensagem ao seu semelhante. O incauto cidadão que circula na mesma via mas no sentido contrário (e ao deparar-se com a "autoridade que circula de automóvel na via pública sem cinto de segurança"), lembra-se rapidamente do dito caso não o traga, evitando assim por parte destes um "ai, ai, ai o menino rebelde!".

Neste meu "faz de conta", sou por vezes tão implacável nas minhas funções que gasto mais dinheiro com pessoas que não querem trabalhar, ou que vão viver para o cárcere por terem prejudicado aqueles que não prejudicam ninguém, do que gasto com os cidadãos que contribuíram e/ou que contribuem honestamente para o crescimento do meu país imaginário.

Neste cenário hipotético, há locais onde as tampas de saneamento que deveriam estar dispostas de uma forma lógica no eixo da via onde estas poderiam provocar menos danos, são de uma forma divertida e criativa, colocadas na faixa de rodagem justamente onde passa o rodado de automóvel. Por vezes o caos é tanto que no mesmo espaço de asfalto rivalizam tampas de vários formatos, fazendo com que o condutor mais exímio que vá ou venha do trabalho, desfrute de uma rápida prova de perícia sem qualquer encargo adicional.

Outra situação com tanta lógica como um hipopótamo macho espalhar os seus dejectos na superfície da água com o auxílio da cauda, é neste meu fantástico país imaginário ser uma tradição remendar a mesma barreira de terra várias vezes e esta, por sua vez continuar a cair, quando todo o dinheiro que é gasto nessas tentativas incompetentes de mostrar obra, poderia e deveria ser utilizado de uma só vez, de maneira a cortar o mal pela raiz.

Num país como este, em que por vezes algumas coisas andam ao contrário, custa-me entender porque razão muitos outros não partilham do meu entusiasmo e da minha felicidade. Será inveja!?...

escrito por centrodasmarradas às 18:00 linque da crónica
04 de Maio de 2010

...a boda e a baptizado, não vás sem ser confirmado...

 

Assim como gritamos de dor quando pisamos uma pedrinha bicuda ao caminharmos descalços na rua, também o podemos fazer quando ouvimos a palavra "bazuca!" na rádio.

 

Não há maneira mais engraçada e positiva de começar o dia, do que ver que o país real começa a optar por experimentar a loucura de fazer uma greve ao Sábado. Espero que dê resultado, mas temo que com o tempo a começar a aquecer, os grevistas façam a greve a partir do mesmo local dos que optam pela abstenção num dia de eleições.

Numa altura pouco confortável para muitos países que continuam a praticar a política de proteger os altos quadros e a chamar a si o sacrifício das classes mais baixas, resolvi seguir outra via e quebrar mais uma barreira no jornalismo desinteressado, mas sempre tendencioso.

Meus mui digníssimos fiéis, absorvidos na cativante escrita e no improviso ditado à medida que vou escrevendo linhas até a crónica atingir uma determinada dimensão, é com um enorme orgulho e quase inatingível sentido de dever cumprido, que encontrei e decidi entrevistar o elo-perdido na longa estrutura dos grevistas. Tenho comigo Justino Folgado, grevista de greves.

- Justino Folgado, este é um enorme acontecimento. Agradeço-lhe desde já a oportunidade.

- Ora essa. Como havia uma greve sindical, isso deu-me uma aberta para poder estar aqui a conceder-lhe esta entrevista.

- Muito bem. Começava por lhe perguntar o porquê de optar por uma via como aquela que seguiu? Porquê fazer greve a uma greve?

- Olhe, tudo começou quando não me apeteceu ir votar. O dia estava maçador, cinzento, propício ao suicídio de alguém. Mesmo assim, era necessária uma justificação plausível para o meu ócio. Decidi então seguir a via mais alternativa. Fiz greve ao meu direito cívico.

- E a partir daí?

- Fui até ao centro comercial "anhar" um pouco.

- Não percebeu. Perguntava o que se seguiu para fomentar ainda mais o apelo à sua tendência?

- Ah! A partir daí, uma greve que houvesse, eu estava lá batido! Estive presente nas melhores greves que já se realizaram em Portugal. A melhor para mim foi sem dúvida, a greve por mim realizada em três actos.

- Como assim!? Elabore, por favor.

- Elaborarei. Há uns tempos num espasmo cerebral quase catártico, fiz uma greve faseada, isto é, em três alturas diferentes do ano. É claro que surgiu-me essa ideia dos festivais musicais que têm duas ou três partes, mas porque não fazer o mesmo e invocar uma greve, fazendo dela uma oportunidade para todos!? É que convenhamos, há quem não pode estar presente numa grave por estar a trabalhar!

- E há que criar oportunidades para todos?

- Parece-me óbvio, não acha? Então resolvi começar a convocar uma greve à greve, sempre que há uma greve.

E por outro lado, não sei se já observou, mas é francamente sempre a mesma coisa! Bandeiras em punho, bonés, camisas de manga curta, palavras de ordem bacocas...agora até apitos têm, mas acho que já é o desespero instalado.

- E diga-me em que é diferente a sua greve à greve?

- Eu ofereço bronzeador e praia.

- Bronzeador e praia...

- E cadeiras de praia.

- Mais alguma coisa?

- Chapéus.

- Para a praia?

- Não, para a cabeça...

escrito por centrodasmarradas às 14:09 linque da crónica
02 de Maio de 2010

...contra actos, não há argumentos...

 

Digníssimos fiéis que, quais marsupiais, transportam em vós a minha sabedoria e válida orientação. Bem-haja a todos...

 

Resolvi voltar uma vez mais, a utilizar o bom do jornalismo tendencioso para provar que neste meu espaço, uso e abuso de factos manipulados por mim mesmo e que isso torna a crónica mais atractiva à leitura.

Se eu dissesse que ontem dormi pouco devido ao gato ter subido para o armário e não ter descansado enquanto não partiu uma jarra para me acordar, achariam banal. Mas se por outro lado disser que o mesmo gato, devido ao facto de ter espetado as unhas no tubo do gás, originou uma fuga e posteriormente uma explosão, já levantam as orelhas e franzem o sobrolho, não é seus sensacionalistas!? Bom, continuando porque eu ainda tenho de ir a uma venda ilegal de roupa...

 

Tenho hoje neste elevador muito útil para lavar as janelas dos arranha-céus, Diamantina, uma das ainda vivas "mulheres-bomba".

- Diamantina, obrigado por adiar a sua agenda a fim de nos conceder a sua última entrevista.

- A última entrevista da parte da manhã. À tarde tenho os programas de televisão nos três canais com emissão em sinal aberto.

- Bom, o intuito desta entrevista é fazer-lhe algumas breves perguntas.

- Faça, mas com voz suave. Eu assusto-me com muita facilidade, sabe?

- Uma característica nada favorável na vida de uma "mulher-bomba", não acha?

- Ui! É cada susto! Ainda ontem uma camarada minha do mesmo ofício, pediu-me para lhe segurar um detonador enquanto ela confirmava o alcance da rede do seu telemóvel para a sua futura actuação. E não é que quando o telemóvel dela tocou lá longe, eu assustei-me e premi o botão do detonador!?

- A sua camarada de luta não deve ter ficado muito satisfeita...

- Depreendo que não. Mas a ser apurada a confirmação, ela terá de vir do Além...um momento! Não me diga que ela está aqui!? Não me assuste!

- Pode estar tranquila, não me dedico a sessões de espiritismo.

- Por momentos assustou-me...

- Em traços gerais, explique-me como é o seu dia-a-dia?

- O nosso dia-a-dia é à base do ensino teórico, como deve imaginar. Algo monótono, mas enriquecedor. No início de cada dia fazemos a chamada para ver quem está e quem já esteve.

- Desculpe, mas isso chega a ser traumatizante.

- Traumatizante é ver as novatas responderem à chamada com "presente!", seguido de carregar no botão do detonador! Principiantes! É com cada propagação de onda que a aula leva! Sem falar nas paredes que ficam idênticas a um mural cubista! Olhos, dentes, dedos...

- Adiante, Diamantina. Como chegou até "mulher-bomba"?

- Foi até bastante simples. Bastou-me entregar Curriculum Vitae, uma carta de recomendação, 150€ para despesas de correio e material de iniciação ao bombismo-furtivo, uma foto tipo passe e a cópia do passe de autocarro validado.

- Fico surpreendido com a organização eficaz!

- Até assusta, não é?

escrito por centrodasmarradas às 01:12 linque da crónica
01 de Maio de 2010

...tapar o sol com a traineira...

 

Depois de saber que os "luso-descendentes" Black Eyed Peas vão representar musicalmente a nossa selecção, chega a vez da "africana" Shakira ser escolhida para o hino do Mundial. Eu só espero que a cerveja não me saiba mal no decorrer deste evento senão, aí sim, parto a loiça toda!...

 

Bom, hoje que o dia está quente achei por bem vir para o sol, longe da protecção do meu bidon. O objectivo é tentar não apanhar um escaldão antes da época devida. Até o meu par de Pinguins de Magalhães, que acorda todos os dias pelas sete da manhã para irem abastecer-se ao mercado dos produtos biológicos, sabem que os escaldões de pele fazem mal fora da época balnear. Eu pessoalmente, não acho de bom tom alguém andar já queimado pelo sol. Denoto logo que a pessoa em questão quer dar nas vistas ou então quer uma demonstração de afecto à boa maneira antiga.

Mas venham por aqui, pelo carreiro. A erva alta esconde por vezes o gato da Dona Ermenegilda e não quero que o pisem.

E por falar em comunicação meus fiéis, a dita é uma coisa bastante interessante que, segundo consta, trata-se de um canal que nos é permitido utilizar sempre que possível e que serve para desabafar. Desabafar faz bem. É como chorar! Dizem os entendidos em matéria da humidificação que lava a alma. Eu preferia que lavasse algo meu, como o quase-meu automóvel...era água muito mais bem empregue.

Mas adiante porque verdade seja dita, a Terra é como uma mosca à volta do Sol e não pára quieta, mesmo até ao fim do dia.

Quantos bons exemplos de comunicação conseguimos encontrar no dia-a-dia ou na noite-a-noite?

Qual a justificação para que, no mesmo vasto e espaçoso canal de comunicação que a todos alberga, dois indivíduos consigam a proeza de chegar a um mal-entendido?

Terão as cores de um semáforo alguma ligação com as cores da nossa bandeira ou é uma coincidência?

 

A falta de comunicação ganha mais realce, quando duas super-potências mundiais entram em conflito de interesses e depois é necessário uma espécie de mediador com trejeitos de conselheiro matrimonial, para pô-los novamente a olhar um para o outro. Esse mediador costuma ser um adulto...

Coloquei os pés no meio do lodo do rio e graças a esta façanha, a primeira imagem que me veio à ideia foi a de outrora se ter falado de que o Iraque possuía armas químicas...mas que na realidade, não possuía...ou possuía, mas entretanto livrou-se delas antes do ataque surpresa das forças conjuntas. Mas e se tiveram!? Já vos passou pela cabeça (a ideia, não a ogiva)!? Aquilo é que foi trabalhar em equipa! Eu imagino guardas reais de peito para a frente, braços hirtos colados ao corpo, num enorme reboliço, atarefados mas sem sair da formação e sem perder a pose, em passo de corrida, a despachar ogivas letais que se têm de manusear com a maior das tranquilidades.

Para acabar, tempo ainda para me interrogar quantas moléculas desta água do rio onde molho os pés, passaram por uma central nuclear espanhola...

escrito por centrodasmarradas às 20:02 linque da crónica
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