14 de Agosto de 2009

...é esta de certeza?...não quer pensar melhor?...

 

No reinado da gripe espanhola, no início do séc. XX, dizer "santinho" quando alguém espirrava, deixava o constipado pelas ruas da amargura. Tudo porque era considerado quase como uma morte certa para quem apanhasse este vírus. Pode dizer-se, que "santinho" era uma espécie de "já foste"...

Na altura, o negócio farmacêutico não passava de um esboço, se comparado com a actualidade. Nós já temos antigripal, eles só tinham canja.

E por falar em canja, se ainda não existisse o antigripal, o que seria de nós quando surgiu a gripe das aves!

 

Agora, temos um reinado novo. A gripe A!

Quando estiver constipado e necessitar de espirrar, vou ter de fazê-lo para a manga da camisa e, havendo falta de um lenço de papel, limpo o nariz à mesma.

No Verão, é-me natural o uso de t-shirt.

A manga é consideravelmente menor, mas as hipóteses de constipação também...o que não é mau de todo.

Posso deduzir que esta gripe até não é assim tão má como a pintam. É até bastante atenciosa. Preocupa-se por nesta estação, ser habitual o uso de nenhuma ou de pouca roupa com que me possa assoar com asseio...

Obrigado, gripe A H1N1. Estás aqui (movimento de punho fechado a bater no lado do tórax, onde se situa o coração).

 

No Outono é uma história completamente diferente. As minhas mangas irão andar vistosas e de um alívio casto para as pessoas que privam comigo. Dirão concerteza:

- Vejam como ele anda constipado, contudo observem as suas mangas repletas de muco nasal. Não há a menor dúvida que lhe posso apertar a mão, sem temer o contágio horrendo da vil gripe.

 

Uma dúvida frenética que se instala, enquanto corto mangas de camisa para costurar na minha t-shirt para sair hoje à noite é por demais coerente. Quando chegar a altura da 1000ª pessoa ser infectada por este vírus, irão organizar alguma coisa?

Eu estava aqui a pensar e não seria má ideia, uma emissão especial.

Reparem bem no seguinte:

Aparecer e invadir de surpresa a casa da pessoa.

Podia estar presente a Ministra da Saúde para a entrega de uma faixa simbólica e uma placa com alguns dizeres lamechas, para colocar em cima do móvel da sala.

Depois ofereciam um tratamento completo numa clínica privada conceituada.

Do nada, surgia o António Sala (versão 123), a oferecer uma montra de prémios onde, de entre os quais, se poderia destacar um lote de vacinas, lenços de papel, termómetros, luvas de látex e máscaras faciais estilo "bico de pato" para toda a família.

Dez paletes de água da nascente de uma marca nacional E AINDA, uma visita guiada aos laboratórios onde se produz o Tamiflu, uma ambulância totalmente equipada, com pessoal preparado e com formação, sempre a postos à porta da residência E AINDA, uma viagem ao país de origem da gripe e respectiva localidade, onde tudo teve início!...

 

Imagino uma comunhão de seres humanos, entre lágrimas de alegria, espirros, mangas com ranho e baba, todos a fungar e a sorrir.

 

Eu achava bem. Mas isso sou eu...

escrito por centrodasmarradas às 17:54 linque da crónica
14 de Agosto de 2009

...eu uso rosa...quando estou envergonhado...

 

Ainda estou a recuperar de uma visão dantesca.

O Júlio Isidro com uma camisa rosa-choque!

 

Como o tenho em conta como sendo uma pessoa de respeito, meditei sobre as hipotéticas razões de tal decisão...coiso, vá lá.

 

Cenário 1:

Terá o Júlio hoje um part-time, enquanto apresenta o programa matinal?

Será que esse trabalho engloba vender flores vestido de indiano, paquistanês ou coisa que o valha?

Enquanto as câmaras vão fazendo aqueles planos rotativos e movimentos giroscópios sobre o cançonetista e suas partners (fazendo náuseas ao pobre telespectador, obrigando-o a ter um balde sempre à mão), o Júlio vai ganhando uns cobres a espalhar flores pelas senhoras e namorados babados.

Não é de todo, má ideia...

O mais próximo que estive disso, foi nas férias grandes quando era mais novo. Para ganhar uns cobres, regava um jardim...poder-se-à dizer, que estive a um passo de vender flores.

Mas o jardim não era meu e, na altura, a lei metia um qualquer rapazota em sentido.

 

Cenário 2:

Como decorre a 71ª Volta a Portugal em Bicicleta, será que ele aproveita para transpor para cá o significado da maglia rosa do Giro?

Há poucos dias, enquanto cantavam e/ou "enchiam chouriços" (algo habitual neste género, para fazer passar o tempo até ao início do programa País Regiões), o Júlio fazia exercício numa "pasteleira".

Enquanto estavam todos bucolicamente entediados com o ilusionismo barato do playback de quem actuava no palco da praça/rua/beco, o Júlio fazia aquecimento ou cansava-se o suficiente para logo a seguir, colocar-se à frente do líder da etapa em sprint final, de modo a roubar-lhe o momento de glória de passar a linha de meta.

 

Cenário 3:

Será alguma picardia azeda com o Manuel Luís Goucha?

Alguma antiga quezília em aberto difícil de deglutir?

Sim, porque este vulto do entretenimento, é conhecido pela excentricidade das suas toillettes de fazer um palhaço rico desesperar, entrar em pânico e recorrer aos saldos, para conseguir ter novamente a notoriedade que lhe é devida e poder voltar a ter a assistência roubada por este fã do Tony (...!!??...esperem lá!...agora já sei quem é o conselheiro de imagem do famoso cançonetista!).

Bom, adiante. Se assim for, amigo Júlio, onde estão os óculos a fazer pendant com o fato!?

E para fazer frente à co-apresentadora do Manuel Luís, onde está uma Sónia Araújo com voz de fazer um escape livre de uma motorizada calar-se de argumentos!?

 

Cenário 4:

...(é melhor nem mencionar)...

escrito por centrodasmarradas às 14:24 linque da crónica
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