...à noite, todos os gatos são parvos...
O que é uma 6ª Feira, 13?
Quais as maneiras de escapar a uma?
Qual a razão da sua ancestral existência?
A origem do medo e pânico associados?
Como lavar um vidro sem deixar dedadas?
Meus fiéis, é verdade.
Esta foi uma 6ª Feira que fez sentido. E porquê?
Porque para além de ser 6ª Feira, foi dia 13.
Tudo se conjugou, tudo bateu certo, chegadinho...bateu certo, chegadinho, óai...
Vamos por aqui mesmo e investigar como combater mitos, lendas e especulações.
Queiram deixar a plasticina e parar de soprar para as braçadeiras por um bocado e prestar atenção ao espaço:
COMO EVITAR O AZAR DE UMA 6ª FEIRA 13, DURANTE SEIS A OITO HORAS, COMO O EFEITO DE UM INALADOR NASAL?
Medida Primeira:
Arranjar algo para ocupar o tempo, de modo a não pensar em coisas fúteis.
(...)
E é basicamente isto. O azar de uma 6ª Feira 13, é basicamente uma coisa que colocaram nas vossas cabeças.
Não são necessários preparativos, entrar em pânico, provocar motins ou pilhagens.
Mas o que dizer de Sábado 14?
Nunca notaram nada diferente neste dia?
Alguma coisa fora do comum? Um espasmo muscular?
Nada!? Vêem como é discreto, o sacrista?
Aparece e desaparece com a maior das facilidades. E tudo no espaço de um dia!
Eu aguento bem a Sexta Feira 13, é do Sábado que eu tenho de temer pelo meu bem-estar!
Não é à toa que me encontro fechado dentro de um armário c/ um pacote de tostas e uma garrafa de chá tisanas, sempre que surge um Sábado 14. E daqui não saio enquanto não chegarem as 0 horas de Domingo 15!
Até lá, penso no que fazer do tempo livre que tenho.
Uma coisa em que penso ultimamente e que me dá tanta volta ao estômago como um veganiano quando come carne, é como deixei que acontecesse o facto de nunca ter tido conhecimento, de que os putos espanhóis fazem tanta birra (até ficarem azuis com a gritadeira), assim como os putos portugueses...talvez seja um mal ibérico.
Pensei em adoptar um corrupto pequenino já amanhã, mas eles são tantos. Como escolher?
Também não posso deixar ficar para muito depois porque, como se sabe, mal estes caem nas imagens da televisão, valorizam mais que uma APE 50 na província de Chhattisgarh na India.
Por falar neste erro monumental expulso das ciclovias, tenham conhecimento do quão difícil é apanhá-las na estrada e depois ter de retirar os resíduos deste corpo com uma espátula do pára-brisas e do pára-choques...
Para terminar melhor que a aterragem de um Antonov, digo-vos que comprei um cd de música clássica por 0,99€ com várias árias e ouvi durante a viagem de carro...E NÃO É QUE ESTA PORRA ACALMA MESMO!?...