17 de Novembro de 2009

...quem premeia ventos, colhe tempestades...

 

Acho que se pudesse ser um animal, queria ser um gato.

Tenho todas as qualificações para isso - por exemplo, asma. Logo, o incómodo das bolas de pêlo não constituiria um problema...

 

Depois de desabafo e porque hoje faz exactamente um ano que foi dia 17 de Novembro, vamos até à margem e atracar o nosso alguidar.

Num dilúvio como este, a fazer lembrar o fluxo de publicidade natalícia televisiva a brinquedos, cheguei a uma solução estonteante para pessoas que passam a vida a dizer que não têm tempo nenhum para nada.

Estão prontos?

...(rufar de tambor)...

Tornarem-se sonâmbulas!

Passar a ferro, regar as plantas, passear o cão, tomar banho, toda uma infinidade de opções que se podem deixar para o período de sono.

 

Entretanto e porque o caudal do rio já chega ás meias, outra coisa tão patética como o responsável pela pasta da tradução de títulos de filmes para português, é a situação "holywoodesca" que aparece num filme de cinema recente.

Estão certos indivíduos num carro e vê-se uma magnânima onda tsunami pela frente.

O condutor (preparem-se!), volta-se para os restantes e diz:

- AGARREM-SE!

...(????)...

Agarrem-se!?...Agarrem-se!?...

Os gajos estão prestes a ser engolidos, trucidados, esmagados pela força da água, para não mencionar os destroços, embates contra tudo e todos e ele diz "Agarrem-se!"!?

Agarrem-se a quê!? Ao puxador da porta!?

Já agora, ajuda se eu fechar o vidro da janela ou sustenho somente a respiração!? Fecho os olhos ou tapo o nariz!?...

 

Tão divertido como ser apanhado 41 vezes pela autoridade sem licença de condução, é ver o estado de conversação e entendimento entre as várias instituições, digamos responsáveis, de Portugal.

Por um lado temos escutas selectivas a chamadas em investigações que chegam a durar seis meses, por outro lado temos a falta de comunicação entre o Supremo Tribunal de Justiça e a Presidência da República.

Eu faço um apelo à Polícia Judiciária.

Há a possibilidade remota de emprestar um telefone a cada uma destas partes? Ou escutar uma parte e transmitir o recado à outra?...

 

Então, antes de irem selvaticamente espancar sebes de jardim, meditem nesta pertinente interrogação:

A que estaria eu sujeito, se não declarasse os meus rendimentos durante dez anos?

- Entregavam-me uma medalha de ouro e transportavam-me em ombros?

- Pediam-me um autógrafo?

- Davam-me a direcção de uma empresa pública?...

escrito por centrodasmarradas às 15:06 linque da crónica
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