21 de Novembro de 2009

...depois da tempestade, vem o "bonanza"...

 

Sem surpresa nenhuma, vejo-me defronte ao meu bidon inundado por este tempo.

Mas daí até chegar a ter o cartão molhado, foi só uma turra de gato doméstico, ou seja, vi-me obrigado a refugiar-me numa gruta de rocha calcária muito acolhedora, pitoresca e com aquele ar saturado a fazer lembrar os vestiários de educação física com cheiro a meia de desporto.

 

Mas a verdadeira razão para a qual estou aqui a perder tempo, reside (e disse bem!), reside na falta de oportunismo expressa por todos os que não vêem o mesmo que eu vejo.

Há um grande potencial nas grutas, que ainda não foi agarrado por alguém que ache boa ideia investir capital.

É que é do melhor que há! Venha quem vier!

Recorrendo ao clássico lançamento da colmeia para o interior da gruta, de todos os eremitas que, com sucesso, consegui expulsar do interior para recolher vantagens deste estilo de vida, dois em três disseram coisas inarráveis, enquanto a minoria surpreendeu pela positiva, porque eu nunca tinha visto in loco, uma pessoa a ter um choque anafilático.

O que interessa para o meu estudo é que ele falou...falou enquanto pôde...

As grutas resistem muito mais a sismos, ás águas de inundação escoam por processo natural e não deixam para trás prejuízo. Não é preciso restaurar nada porque o aspecto rústico fica bem e podemos sempre dizer que foi um tio-avô (ao qual estávamos completamente alheios), que nos deixou em herança...é, no mínimo, de nível.

 

Tão incorrecto como dar um pontapé na bengala em que um idoso se apoia, é ver como se escreve "febre suína" em inglês.

Numa reportagem da RTP1, num laboratório estrangeiro onde técnicos procediam a uma análise séria de colheitas, em primeiro plano aparece uma base com amostras. Nessa base, a marcador preto, estava desenhado a cabeça de um porco (em estilo naífe), e a palavra flu...

Eu imagino a complexidade que é deixar bem explícito o que se encontra naquelas amostras, mas um laboratório chegar ao ponto de recorrer ao sistema de aprendizagem da Dora, convenhamos, acho desnecessário.

Por outro lado, pode ser um problema normal de escrita:

- Ouve lá, porco escreve-se com "o" ou com "u" no final!?

- Uuui, deixa-me pensar...

- Deixa estar, desenho uma cabeça de porco! Acho que todos vão perceber.

 

E tão versátil como um polibain se torna para tomar um banho de espuma, José Troufa Real mostrou que não há impossíveis quando se usa da destreza, imparcialidade e uma pitada de loucura, na projecção de um monumento religioso.

Misturou o estilo duvidoso com o estilo "Jasuus!" e conseguiu para o parco orçamento de 3 milhões de euros, a fusão entre um farol e um minarete de uma mesquita, uma fruteira e uma banheira, o dourado e uma folha de cartolina A3 vermelho sangue de boi.

Eu pergunto, se Deus é para estar em todo o lado, onde está Ele quando é necessário embargar de forma divina, uma obra no Restelo!?...

escrito por centrodasmarradas às 13:43 linque da crónica
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