18 de Setembro de 2010

...pela moca, morre o peixe...

 

O Atum (peixe da família das escômbridas da ordem dos acantopterígios), reside nas águas frias oceânicas apesar dos inúmeros assédios e propostas tentadoras por parte dos continentes...

 

Pode parecer-vos parvoice, mas sinceramente ele há coisas que até fazem um Urso Polar desejar correr desvairado, a urrar pela imensidão do Pólo Norte, patas posteriores no ar, só por ainda ter gelo à sua volta.

Tenham como exemplo Fidel Castro (esse incontornável personagem cuja postura só é alcançada por poucos), que disse qualquer coisa mais senil, mas que no global se resume a algo como "o sistema político cubano não poder ser empregue num outro país porque nem em Cuba esse sistema funciona". A sua clareza de espírito só foi reposta no dia seguinte ao dar o dito por não dito e acusar mundos e fundos por terem manipulado as suas palavras.

Nós por cá, em termos de alterações bruscas como do dia para a noite, só conhecemos aquelas a que estamos sujeitos por parte do Instituto de Meteorologia e Geofísica...

 

E por falar em posturas sólidas. Assim copmo uma galinha poedeira, colaboradora de hipermercado, fica traumatizada ao sentir que lhe calhou fazer sair um ovo de classe XL, o mesmo acontece a uma Avestruz quando pela primeira vez, ao fazer a postura do seu primeiro ovo de reconhecidas proporções, toma consciência de que o seu futuro não será brilhante, quanto mais invejável...

A Avestruz tem uma vida muito dolorosa e tem de manter a sua postura majestosa. O Fidel Castro, não.

O Atum, na sua ingenuidade, nem sabe a sorte que tem.

Fica aqui a minha humilde homenagem. Bem-hajam...

escrito por centrodasmarradas às 18:02 linque da crónica
10 de Setembro de 2010

...uma mão lava a outra e as duas tapam a cara...

 

Enquanto relaxava sentado no chão a olhar para o movimento de centrifugação do tambor da máquina de lavar, cheguei à conclusão de mais uma das minhas dúvidas. Chamem-me elitista, mas no que toca ao macio e aveludado dou preferência à folha de abóbora dupla...

 

Caros fiéis, se continuarem a descer verão que nesta crónica faço uma alusão aos sonhos (aqueles dos quais nos lembramos quando já despertos) e aos contos que nos cantam e que nos encantam. Tanto assim é, que em júbilo resolvi partilhar um dos últimos que me surgiram sem autorização expressa.

Enquanto esperava que as portas do Tribunal abrissem para pedir uma chávena de paciência, pisei o dejecto de um humano abandonado que passeava pela calçada a cheirar/marcar semáforos e a perseguir carros. No passeio do outro lado da rua e com um porte de 550 Quilogramas, seguia um esbelto e bravio exemplar de raça barrosã, perseguindo um pedestre que trazia duas bandeirinhas coloridas de tamanho diminuto na zona lombar. Era vê-lo visivelmente preocupado, a olhar o ferro luzidio prestes a ser espetado na sua pele...

Sonhado isto, eu confesso que acredito no significado dos sonhos e após uma análise, só vejo uma leitura para o sucedido. Vou ter mesmo que deixar de queimar incenso com aroma a caril quando tenho a janela fechada.

 

No outro canto da almofada estão os contos que detêm uma certa lição de vida no seu âmago. São os mais preferidos dos adultos quando querem que os infantes retirem alguma elação de valor. Apesar das suas boas intenções, os infantes só querem saber três coisas:

- Se o monstro alado levou uma coça;

- Se o dragão estraçalhou o corpo do príncipe;

- Se o Processo Casa Pia é sério (ou a sério);


E por falar em motoristas! Por ser motorista e cozinheiro da Al-Qaeda, o sudanês Ibrahim Al-Qosi de 51 anos, foi condenado a 14 anos de prisão pelo Tribunal de Guantanamo. Tendo conhecimento do crime e se o julgamento decorresse em Portugal, provavelmente este cidadão seria entregue a uma feijoada na Ponte Vasco da Gama.

 

A quem interessar:

Muitos em tom jocoso, menosprezam as feijoadas. Mas muitas feijoadas são conhecidas por serem implacáveis e por terem um historial que faz os mais destemidos perderem a pose...

escrito por centrodasmarradas às 02:46 linque da crónica
07 de Setembro de 2010

...em equipa que ganha, não se desce...

 

Meus fiéis, eu tive um sonho!

E nesse sonho todos os meus amigos estavam comigo! E todos os meus amigos queriam fazer o cócó na casa-de-banho da Assembleia da República. A casa-de-banho da Assembleia da República deve ser um dos sítios mais imaculados do edifício...

 

Um destes últimos dias vi que a maneira de fazer televisão em Portugal não mudou nas últimas décadas. Carlos Queiroz (orador entediante da selecção nacional), estava em directo nos três canais, enquanto que na RTP2, assistia-se a um jogo de futebol não em directo, mas em desenho animado. E a cultura, meus senhores!? A diversidade!? Onde está a alternativa!? Fiquei indignado e vociferei algo em palavras de baixo nível e mau português que interrompi por duas razões. A primeira foi por ficar assustado com tamanho chorrilho e a segunda porque temi também eu ser suspenso (embora mesmo estando sozinho, nunca se sabe).

O que não compreendo, é como o Scolari agride um jogador e tem o colinho da maioria dos portugueses e o Queiroz tem direito a alcatrão e penas. Em suma, ambos ocuparam o mesmo lugar responsável de representar um mui digno e nobre país, tiveram acções irreflectidas e condenáveis que já levaram ministros à demissão, contudo tiveram tratamentos diferentes...acho que tem a ver com a direcção para onde o vento está...

 

Os cientistas de duas universidades britânicas dizem que conseguiram produzir electricidade a partir de urina.

Sem receio de a minha reputação ser abalada, eu devo dizer que quando tenho vontade de uma boa necessidade de carácter líquido, sinto um frenesim nas pernas que vai aumentando à medida que teimo em não atender ao chamamento. Não é que eu ande por aí quando me dá este peculiar espasmo, a experimentar urinar para um cabo cortado de muita alta tensão para ver o efeito desejado ou em busca do resultado alcançado pelos cientistas. Mas no que diz respeito à captação de electricidade, no que vai do momento em que não paramos com as pernas até ao facto de conseguirem retirar electricidade da urina, custa-me a crer que o consigam de outra maneira senão o exemplo mencionado. E já agora, uma dúvida pertinente. Quando bebemos muito é óbvio que urinamos mais. Indo o estudo avante e pensando no futuro, a EDP irá reembolsar-nos pela energia produzida e acumulada? Enfim, fica aqui este contributo para terem em consideração.

Despeço-me por hoje e mesmo que não me dêem licença, vou agora tentar ver quanta energia líquida consigo extrair de uma gaivota, só de lhe pregar um susto pelas costas.

escrito por centrodasmarradas às 18:38 linque da crónica
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