...sardinha de São João, já minga no pão...
Se há coisa que me daria mais prazer, isso seria sem dúvida ver alguém passar o dia inteiro sem abrir a boca (países que vivem em extrema pobreza e campos de refugiados visitados por António Guterres, estão obviamente salvaguardados e não incluídos)...
Meus fiéis leitores, tempo agora para um momento de diversão barata e boa.
Quando a programação da televisão vos surpreender com a reposição de um daqueles filmes infanto-juvenis em que duos românticos cantam com expressões melosas cúmplices, uma e outra vez, basta imaginar que um deles é detentor de uma tamanha halitose (capaz de fazer uma doninha fedorenta apaixonar-se pela pessoa), e que o outro tem de suportar esse facto de maneira a manter as aparências. E se juntarem a isso a ideia de que eles piscam os olhos graças a alguns "perdigotos" que se lhes escapam da boca, irão mudar a opinião sobre os mesmos e ansiar pela sequela, geralmente programada para o fim-de-semana seguinte.
Por falar em tirar cartolas do coelho. Vão circular por Lisboa pessoas nuas em bicicleta, apelando ao meio-ambiente. Uma bela estratégia de charme só comparável a viajar de avião em económica, quando a viagem é grátis. Mas com uma diferença. De bicicleta (graças ás correntes de ar), o entusiasta não está sujeito a queimar-se...a não ser a sua reputação...
Para finalizar a rebate de sino de Pavlov, deixo-vos algo para mastigarem demoradamente.
O ditado "a cavalo dado, não se lhe olha o dente", não é de todo descabido, mas não deve ser levado à risca. Digo isto porque foi estimado que a comida mata mais pessoas que a S.I.D.A..
Segundos após uma cuidada meditação, depreendi que depende do que se come e por onde.
Agora, todos a lavar as mãozinhas (independentemente onde mexeram) e cama...