...atrás de mim virá, quem nem de mim dirá...

Já alguma vez vos aconteceu o caricato de vos faltar fio para que o colete de explosivos funcione correctamente? No Afeganistão isso jamais acontece...

Chegou até mim uma dúvida de um dos meus fiéis leitores que, receando ameaças de morte, assédio psicológico, ou mesmo espancamento, preferiu manter-se no anonimato. Um grande abraço, Luís Manga Cava, no que me diz respeito, podes ficar tranquilo.

Perguntou-me este Mitrus Mitra (vulgo orientador de viaturas com vencimento líquido avultado e sem descontos para a Caixa), qual deverá ser a melhor posição sexual no Verão e que não provoque assaduras de maior ou cãibras? Eu ponderei e encontrei a resposta. Luís, depende do porte do animal que estiver em questão...

Até há uns dias e meio atrás, julgava que a minha perplexidade tinha atingido o clímax com a descoberta de que a Moody's ameaçara baixar o rating dos E.U.A.. Mas logo essa perplexidade foi batida por algo que situei entre um boi almiscarado com o pêlo escadeado e um grande plano rápido de uma senhora a bater claras em castelo.

Em tempos de crise extrema e esforço hercúleo por parte dos meus estimados portugueses e portuguesas, o senhor político ainda consegue extorquir-lhe mais alguma coisa, para que a banca continue a ser recapitalizada como se nada se passasse. É como alimentar um porco, tendo consciência que este nunca lhe vai dar um presunto que seja...

Agora vão e dêem graças de, ao contrário dos gansos do Canadá, as vacas continuarem a não sentir o chamamento de voar para o Sul...

...a pintar, morreu um burro...

Hoje apeteceu-me pensar e a coisa correu-me muito bem, modéstia à parte.

Sigam-me no raciocínio e proponho começarmos com um ritmo lento porque pensar a frio costuma dar-me cãibras na nuca.

Vejamos o seguinte exemplo cuidadosamente elaborado por mim. Se um suposto indivíduo que nos visse a vender peixe, dissesse que o nosso não prestava e que as únicas garantias que esse peixe dava é a da regularização com efeito violento do trânsito intestinal, qual seria a vossa reacção? Exactamente! Faziam-no comer todo o pescado disposto na banca, incluindo as espinhas do bacalhau miúdo! Não bastando, ainda levava com um bocadinho de crude marítimo apanhado ás primeiras horas da matina!

Mas agora já com o aquecimento feito, vamos directos ao assunto.

A agência Moody's (em português livre como um passarinho, significa "humores"), sofreu um grande abalo sem sentido no que diz respeito à sua forma de avaliação. E antes que haja uma multidão nua em histeria, braços no ar e esmagamento de madalenas de laranja por pés em debandada, segue-se a explicação para toda esta movimentação surreal.

Não vos é suspeito Fernando Nobre ter-se desvinculado de deputado assim sem mais nem porquê e mesmo logo a seguir ter acontecido esta loucura?

A mim, sim. Leva-me a crer que ele está algures naquela agência, por detrás de um teclado, a engendrar o plano de vingança contra o país que não o deixou ser nem Presidente da República, nem Presidente da Assembleia da República.

Digo isto por três razões. Duas das quais já não me lembro, mas a terceira, o jeito natural para não fazer nada certo é todo ele com a chancela Nobre, convenhamos...

...quem cochicha, seu rabo esguicha...

Ando um tal chorão de primeira, que faço o Roberto Leal e o Pedro Granger parecerem dois cruéis veteranos de élite da guerra do Ultramar. É que basta uma despedida ou uma surpresa aprazível para desabar em água. Eu nem a bebo, que raio! A não ser que ela esteja a infiltrar-se no corpo quando estou no duche, ou que seja devido a uma disfunção hormonal resultante de todo aquele chilli que comi no Domingo passado.

Enfim, um telefonema de esclarecimento para o serviço de urgência da Dra. Maria Elisa e ela diz-me o que os amigos aconselham...

Poderá desconfiar-se de um homem que diz "quando chego a casa depois de trabalhar, tenho o meu momento VibroPlate", sem ser acusado de homofobia ou de lançar especulações sobre as capacidades másculas do indivíduo? Não. Absolutamente.

Primeiro, porque o artigo em questão não corre o risco de aparecer de rompante numa qualquer urgência de hospital com um homem espetado numa das extremidades. E segundo, porque ao tratar-se de um artigo volumoso, em termos de gasto de vaselina não se torna viável...

E se falássemos agora do imposto de 50% sobre o subsídio de Natal?

Acho esta medida bastante pertinente, oportuna e necessária. E antes que comecem a atirar com Pais Natal de varanda e recibos do mês de Dezembro passado, peço para verem as coisas pelo lado positivo. Se repararem, agora temos sempre uma boa desculpa para dar nas campanhas de recolha de alimentos, que minam os espaços comerciais um pouco por toda esta época. E estamos a falar de uma desculpa que não sofre imposto. Ou pelo menos até ver, não...