25 de Outubro de 2009

...ovelha que barrega, mais vale estar calada...

 

As pessoas são como as palavras, variáveis ou invariáveis.

Dito isto, pensem agora num número e escolham entre o seis e a meia-dúzia. Não me digam. Vou estontear-vos com o meu poder de adivinhação...amanhã ou assim, dêem-me tempo.

 

Foi necessário um conceituado pseudo-escritor espanhol (Rosé Charamago), vir a Penafiel afirmar que a língua portuguesa pode sofrer com os "americanismos". Para fomentar a sua teoria espásmico-caduco-cerebral, deu um brilhante e monumental exemplo de um conceituado pseudo-escritor francês (Eça du Quirroz), que disse que "há que falar as outras línguas patrioticamente mal".

Com a contradição, o pedantismo e a arrogância que lhe são característicos, também referiu a Bíblia como sendo "um manual de maus costumes"...e eu pergunto:

...(pigarreio)...

Um senil fazer um "ensaio sobre a lucidez", é o quê!?

a) Um paradoxo pintado por Dali;

b) Efeitos secundários de um forte laxante;

c) As duas acima referidas;

d) Não costumo ler discursos do Presidente da República;

Eu acho insuficiente pegarem nesta angustiada ovelha tresmalhada e julgarem-na somente por ter disferido ataques a uma obra literária de escrita fantástica e surreal. Esta ovelhinha com uma incontinência cerebral considerável já demonstrada anteriormente, repete pela terceira vez o grito de ajuda.

A primeira foi com a criação de um conto que ofendeu a Igreja mas, vendo bem o estratagema, até eu considero que "má publicidade é também publicidade".

A segunda vez foi com a birra de renunciar à cidadania portuguesa por este país (ainda com maioría coerente e com bom-senso), achar de bom tom não apoiar quem não tem tento na língua e prima em comportar-se como um filho único a quem não se disse suficientes vezes a palavra NÃO.

Por último, temos o fechar do ciclo vicioso do "falem mal, mas falem de mim", com a polémica do mais recente chorrilho de disparates que quer conhecimento mundial.

Não tarda nada, teremos esta pobre vítima da tentação, a dizer algo do género "a minha chucha, a minha chucha! O meu Nobel por uma chucha!", com todos a aplaudirem de pé, comovidos.

Se calhar, sería uma boa altura para fazer um minuto de silêncio pela morte de Saramago...não!? Já foi dito, eu sei. Mas não resisti...crucifiquem-me por isso.

 

Tempo agora para informar que vou partir de imediato numa cruzada pelo pinhal perto da minha casa, para conseguir realizar um antigo projecto de ciências da natureza. Chama-se esquilofone. Apesar de ainda estar em fase experimental, dei-lhe um nome.

E consiste em quê, perguntam muito bem.

Pego em dois martelinhos de partir casca de santola e corro atrás de um esquilo para conseguir algumas notas musicais. A desvantagem é que eles são demasiados esquivos e correm mais rápido do que eu...muito mais rápido do que eu. Mas se há coisa que aprendi com uma ovelha choné de raça ibérica, é insistir sempre. Insistir, insistir, não desistir.

escrito por centrodasmarradas às 15:33 linque da crónica
Opcção c.
O ensaio sobre a lucidez é tudo menos lúcido, tal como o pastel de natas, que não tem natas.
A bom ver é até bastante português.
blayer a 26 de Outubro de 2009 às 13:41
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