13 de Julho de 2010

...mais vale só, do que mel acompanhado...

 

Caros fiéis, avizinha-se uma tormenta relampejante e isso é sinal que vai haver energia grátis para a bateria do portátil. Só preciso de encontrar um fio mais longo para o meu papagaio que, à falta de matéria prima para construir um de papel, tive que recorrer a um verdadeiro.

 

Nas muitas garrafas que os náufragos me fazem chegar e que eu reutilizo para construir um instrumento musical de sopro, questionam-me frequentemente qual a melhor maneira de conseguir uma habitação duradoura, na eventualidade de sofrerem a mesma "acção de despejo" a que eu forçosamente fui votado. Acreditem que a princípio não é fácil, mas com paciência, água, areia e algas para as cortinas, consegue-se. Para combater a monotonia da arquitectura, uma das vantagens é a reconstrução da habitação a cada intempérie...

 

Por falar em exilados e que mal pergunte, alguém sabe onde pára o Dias Loureiro? Não? Estão a ver como o Mundial serviu muito bem para distrair o povo e fazer esquecer momentaneamente a crise?

É difícil discutir resultados, tácticas e substituições com um tronco passivo e que não contraria opiniões. Por outro lado, posso talvez estar a adivinhar o que vai na casca dura do tronco de coqueiro e, por antecipação, deixá-lo sem argumentação possível.

O magnânimo polvo Paul que praticamente deixou o mundo em pânico histérico com os seus prognósticos, não passa de um embuste. É muito fácil revelar o vencedor dos jogos quando se é o animal de estimação da FIFA.

Eu não gostaria nada de estar na pele deste molusco. Soube através da minha fonte mineral que chegado o fim do Mundial de Futebol da África do Sul, este polvo esotérico (após ter cuspido para o país que lhe providenciou guarita), vai ficar entregue aos cuidados de um trio germânico. Um munido com um tazer, outro com um saco de plástico preto e outro com uma faca eléctrica...

 

Para acabar em estrondo assim como um talhante desfere um golpe com o seu cutelo, deixo uma pergunta para a Sra. Dona. Fugenilda Berbigão, moradora em Marivela dos Arcos, Lote 25 3ºA, amanhadora de fardos de haxixe:

Quando um cefalópode precisa de tinta para se defender e encetar a sua fuga rápida, tem algum sentido afirmar que as suas decisões fazem correr tinta na imprensa?...

escrito por centrodasmarradas às 18:20 linque da crónica
Bem, mais tinta vai correr num certo restaurante em Berlim...

Mas as propriadades proféticas dos cefalópodes há muito que não me passam desapercebidas, ainda ontem cruzei-me com um polvo que previu um belo arroz branco e alguns bróculos gratinados.

(piada fácil do dia)
blayer a 19 de Agosto de 2010 às 07:07
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