...daltónico ou não, não vou ser eu a dizer-lhe...
Eu e o meu primo, quando eramos mais novos, costumávamos estudar o comportamento dos insectos.
Tenham como exemplo o facto de pegar em moscas, cortar-lhes as asas, colocá-las em frascos e assistir à desova prematura, resultante do aprisionamento forçado.
Mas não foi isso que me trouxe aqui...aliás, não sei bem o que foi, mas aproveito o facto para fazer uma pausa, até me relembrar qual o significado da vida.
...
Bom, depois deste momento algo intelecto-surreal, vamos agora ensinar um gafanhoto norte-africano, a etiqueta e boas maneiras de invadir a vegetação de um país estrangeiro, segundo o processo de aprendizagem Boboniano.
Marco Fortes tem razão...
De manhã, isto é bom, é para estar na caminha.
Oh se é! Uuui!
Para escapar a este hipnotisante dolce far niente, um despertador infalível e que poderá mostrar resultados significativos logo na primeira manhã, é ouvir a voz da Ann Free...e se for a cantar, o resultado é gritante.
Enquanto fazia de professor de língua portuguesa e, entre perda de sentidos consecutivas, corrigia bucolicamente livro a livro a pontuação de mais uma edição de Saramago, coloquei a hipótese sustentada de ter havido um lamentável mal-entendido na atribuição do galardão daquele sujeito sueco que misturou nitroglicerina com kieselguhr e patenteou o material com o nome de Dinamite e que é, sem dúvida, um ícone incontornável, para qualquer proprietário de uma mina ou de uma pedreira.
Aliando a estupidez à literatura, dou uma sugestão agradável para quem tem filhos em idade escolar e parte em férias.
Levem um livro deste pseudo-escritor (recomendo um com mais de cem páginas), e incentivem o infante a corrigir também ele um livro do homem que, intencionalmente, assassina a língua portuguesa e é tolerado pela maioría.
É uma situação ganha-ganha quer para a família, quer para a língua portuguesa.
Em Pamplona, quando sairem à rua, escolham a roupa com minúcia.
A cor vermelha e movimentos bruscos não são recomendados.
Isto tudo porque existe há décadas, um problema deveras complicado de solucionar, envolvendo animais abandonados nas principais ruas.
Por cá, é habitual vermos cães e gatos rafeiros, em Pamplona é mais touros e vacas...e alguns cães e gatos...gaivotas, não sei...